terça-feira, 14 de junho de 2011

Eu aprendi

  Eu aprendi que a vida pode ser cruel e amarga, tanto quanto pode ser incrível e doce. Aprendi que muitas vezes, embora não seja a nossa vontade, acabamos decepcionando alguém e, do mesmo modo, muitos serão os que nos decepcionarão.
Aprendi que podemos amar sem ser amado, como também não dar valor a quem realmente nos ama.
  Descobri que a vida é tão cheia de ilusões e mentiras quanto de vitórias e conquistas. Descobri que paz e ódio podem anda lado a lado. Descobri que pequenos gestos podem representar grandes momentos.
  Aprendi que as pessoas não são brinquedo para brincarmos até enjoar, e depois jogar fora. Aprendi que erros todos nós cometemos, mas não são todos que têm capacidade para pedir desculpas e admitir que errou.
  Descobri que palavras podem doer bem mais que qualquer soco no estômago ou chute na canela. Descobri que a falsidade sempre está presente, por mais que deixemos bem claro que ela não é bem vinda.
  Aprendi com cada detalhe, cada momento, cada passo que dei, que nessa vida tudo pode ter o gosto doce de chocolate branco ou ao leite. Assim como o gosto amargo, quase insuportável, de limão com sal. E o pior, não há como escolher se o gosto que queremos é o doce do chocolate ou o amargo do limão.
  Só sei que vou em frente, tentando suportar o sabor amargo de limão do qual muitas vezes tive o desprazer de provar, quase que obrigada.
  Quanto ao doce do chocolate? Bom, esse eu descobri que é muito mais raro que o do limão. Mas a todo instante é desse gosto doce que vou atrás, sem saber onde encontrá-lo, porém continuo a procurar sem desistir.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Eu queria

  Queria um mundo no qual as pessoas não dissessem “eu te amo” da boca pra fora. Queria um mundo onde preconceito fosse uma palavra desconhecida. Queria um mundo sem mentiras e falsidade. Queria um mundo onde amor e Deus não fossem coisas supérfluas e/ou motivo de piada.
  Será que em algum lugar existe um mundo no qual amizade verdadeira exista e seja devidamente valorizada? Será que existe um mundo onde as pessoas só sorriam quando realmente tiverem vontade de sorrir? Será que existe um mundo onde as pessoas tenham mais – bem mais – motivos para sorrir do que para chorar? Será que existe um mundo onde a morte seja, comprovadamente, não o fim de uma vida, mas o começo de outra?
  Será que um dia o nosso mundo pode se tornar um mundo, não necessariamente igual, mas ao menos parecido com esse mundo perfeito que tanto idealizo?
  Quem somos nós? Terráqueos idiotas que não sabem o que sentem, o que fazem, o que querem. Humanos orgulhosos e estressados. Com vinte e quatro horas para fazer o que quiser, reclamam da falta de tempo. Oh, Deus. O que fazer com essa hipocrisia toda? Com esse mundo de mentiras e decepções. Esse mundo onde os bons são deixados para trás. Onde o certo é considerado inútil e o errado, a melhor forma de se chegar onde quer.
  Queria, mais que tudo, que o mundo perfeito que idealizo fosse o meu mundo. Este mundo onde vivo e convivo com pessoas iguais a mim, porém tão diferentes...

Fica a Dica - Livros

  • Antes que o mundo acabe - Marcelo Carneiro da Cunha
  • A menina que roubava livros - Markus Zusak
  • Diário de uma paixão - Nicholas Sparks
  • O dia do Curinga - Jostein Gaarder
  • A festa no castelo - Moacyr Scliar
  • Quase memória - Carlos Heitor Cony
  • Nada de novo no front - Erich Maria Remarque
  • A breve segunda vida de Bree Tanner - Stephenie Meyer
  • Saga Crepúsculo - Stephenie Meyer
  • O morro dos ventos uivantes - Emily Bronte