segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Incrível Scliar

Médico muito bem conceituado. Escritor com uma legião de leitores. Começou a escrever ainda criança (com 11 anos). Homem de palavra – muitas palavras. Pessoa alegre e cheia de sorrisos. Brilho único no olhar. Expressivo. Orgulhoso. Bem humorado. Simpático. Seus livros foram publicados em 12 países. Ganhou 3 vezes o prêmio Jabuti, um dos mais importantes do Brasil. Publicou mais de 70 livros, entre crônicas, contos, ensaios, romances e literatura infanto-juvenil...

Moacyr Jaime Scliar teve um acidente vascular cerebral no dia 11 de Janeiro e bravamente lutou por cerca de 50 dias – no Hospital de Clínicas de Porto Alegre – antes de falecer. Scliar morreu por falência múltipla dos órgãos no dia 27 de Fevereiro e foi enterrado no dia seguinte no cemitério do Centro Israelita de Porto Alegre.

E Não, não foi apenas “um escritor que morreu”. Scliar se foi e com ele levou ao menos metade do brilho da literatura brasileira.
Seus livros, com um estilo leve e irônico, geralmente com a temática judaica, costumam chamar atenção, pois são interessantes, explicativos, nos fazem sentir vontade de lê-los do início até o fim de uma só vez...

Sou leitora e fã de Scliar. Tenho orgulho de estudar no mesmo colégio em que ele estudou – o Júlio de Castilhos. Acho sua obra realmente incrível. Além de seus livros fantásticos, Moacyr também é e sempre será fantástico diante de meus olhos.
Fiquei realmente abalada com sua morte. Mas o que “me alegra” é saber que ele deixou seu legado. Aqueles que vão conseguir eternizar suas obras; é saber que Scliar continuará eternamente vivo em seus livros e assim, muitos dos que ainda nem nasceram, irão conhecê-lo e admirá-lo, mesmo que ele já não esteja mais aqui.

Uma frase de Scliar que gosto muito e que acredito que o define bem é “Os livros são a vacina contra a ignorância”. Isso porque ele usou as palavras livros e vacina. Afinal Scliar era um escritor apaixonado pela literatura e um médico muito bem conceituado.
Sua obra chega a ser surpreendente com suas ironias tão corretas, com toda sua leveza que faz com que mergulhemos em devaneios, com os assuntos que costuma abranger... Scliar era simplesmente Incrível.
Aí está mais uma palavra que define bem esse fantástico médico e escritor: Incrível.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Amor verdadeiro?

Há quem diga que ele só acontece uma vez na vida; há quem pense que ele não existe. Há quem acredite que já viveu um amor verdadeiro mais de uma vez; há quem pense que nunca será capaz de amar alguém de verdade.
Há quem imagine que o amor verdadeiro é aquele príncipe encantado, que chegará sobre um lindo cavalo branco; há quem diga que ele pode chegar da maneira mais estranha que se possa imaginar.
Há quem acredite que se ele existe, um dia ele virá; há quem acredite que só vai alcançá-lo se correr atrás...
Enfim, há várias interpretações sobre amor verdadeiro. Mas na verdade, não há quem saiba ao certo quando e quantas vezes ele pode acontecer, ou mesmo, se ele existe.
O amor é um dos sentimentos mais intensos que o ser humano pode sentir, portanto tem a capacidade de ferir gravemente um coração... É um sentimento que pode nos levar ao céu e no segundo seguinte, nos fazer sentir no inferno. É tão cheio de altos e baixos... É talvez o melhor sentimento que pode existir entre duas pessoas, porém tem o “poder” de magoar muito. É um sentimento que, assim como pode trazer muita felicidade, pode causar muita dor e fazer com que várias lágrimas caiam.
É difícil dizer se é bom ou ruim amar de verdade alguém... Tudo o que podemos fazer é tentar buscar a felicidade e torcer para que tenhamos sorte o suficiente para não nos magoarmos demais por um dia ter amado de verdade alguém.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

A vida é assim

A vida é e sempre foi assim... Cheia de altos e baixos, cheia de conflitos, de indecisões, de decisões mal tomadas e /ou precipitadas. Cheia de surpresas ruins, desagradáveis, péssimas, horríveis. Cheia de novidades legais, interessantes, boas, ótimas.
Temos nossas crises de choro e de riso. Às vezes quase entramos em depressão e outras vezes ficamos tão felizes a ponto de não conseguirmos disfarçar.
São momentos contraditórios. Várias emoções diferentes ao mesmo tempo.
Tantas mudanças de estado de espírito, de estado emocional. São muitos “testes” nos quais precisamos passar. Testes que nos mostram se somos fortes ou não para passarmos por eles. Testes que definem se sabemos viver com todos esses altos e baixos ou se nos deixamos abater com tudo e, consequentemente, não sabemos viver.
Temos que saber como amar, sem nos atirarmos de cabeça, logo de cara e ao mesmo tempo não magoar ninguém. Temos que saber ser sinceros sem ofender nossos amigos. Temos que curtir cada momento, sem esquecer o que é realmente importante. Temos que saber nos levantar, quando caímos. Temos que saber como lidar com as pessoas. Temos que saber a diferença entre o certo e o errado... Enfim, temos que saber muitas coisas.
E a mais importante é ser forte. Forte para poder encarar nossos problemas de cara, sem sermos derrotados pelo primeiro imprevisto, pelo primeiro problema.
A vida é assim. Essa é uma realidade. E não há nada o que possamos fazer para mudar essa realidade. Portanto, precisamos saber conviver com ela.
                                                                                                                  
- fica a dica .

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Um dia...

Por que, certas vezes, é tão difícil ser sincero? Por que quando a gente gosta de verdade de alguém, é tão difícil olhar nos olhos dessa pessoa e dizer o que sente? Por que tudo tem que ser tão difícil e complicado? Ou será que somos nós que temos o péssimo costume de complicar tudo?

É tão ruim sentir aquelas borboletas no estômago, sentir vontade de dizer o que sente e não ter coragem pra dizer...
Amor, amizade, paixão... Tudo MUITO complicado.

Um dia seremos capazes de amar intensamente, de separar amor de amizade, de saber diferenciar amor e paixão... Sem ser tão difícil e demorado. Ao menos, é isso o que espero. Até porque, imagine o que será da humanidade se continuar com esse “dom” de complicar as coisas mais simples e tornar ainda mais complicado o que já é complicado? Iremos todos à loucura.

Mas enquanto esse dia não chega, a gente podia encontrar um modo de descomplicar as coisas. Um modo de tornar tudo mais simples. Um jeito de sofrer menos com coisas, às vezes, sórdidas demais. Parar de dar tanto valor a quem ou aquilo que não possui valor algum.
Eu não faço a menor ideia de que modo é esse. Mas se alguém descobrir, por favor, me avise!

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Outra vez o amor

Sonhei com você. Acordei triste. Lembrando de tudo aquilo que passamos juntos e que foi deixado para trás...
Quanta saudade daqueles beijos, abraços, sorrisos, momentos tão bons. Tão intensos, tão perfeitos. A sua voz... Aquela voz que tantas vezes me disse o que eu queria ouvir, que me reconfortou quando precisei. Que me disse as palavras corretas nos momentos necessários.
Então olho para o lado, a dois centímetros de mim, o meu celular sob a cabeceira de cama. Fiquei olhando para ele por quase vinte minutos, completamente imersa em pensamentos...
Será que deveria ligar? Será que se eu ligasse você me atenderia? Será que você também sente saudades? Será que já não pensa mais em mim?
Tantas perguntas sem respostas... Borboletas em meu estômago me fizeram acreditar que você iria me atender, que sentia minha falta, que também queria ouvir minha voz.
Finalmente pego o celular, digito o seu número com a maior cautela possível, ainda indecisa. Termino de digitar o número. Ligo. As borboletas no meu estômago, quase saindo pela boca. O seu celular chama, chama, chama e chama novamente. Quando acredito que não irá me atender e vou apertar o botão “desligar”, o celular para com o som de “chamando”. Me encho de esperanças e espero. Então ouço a voz da secretária eletrônica me dizendo “o número chamado está desligado ou não pode...”, antes que ela terminasse a frase gravada, tiro o celular do ouvido.
Me senti tão tola. Senti um vazio imenso dentro de mim. De repente aquelas malditas borboletas que me fizeram tomar a decisão errada, vão embora. Tarde demais. Agora já me desiludi mais uma vez. Já acreditei mais uma vez em um tal de AMOR. O qual mais me feriu, do que me fez bem.
Sinto as lágrimas percorrendo as linhas do meu rosto. Sinto-me mais tola ainda. Tão inocente...
Outra vez o amor me prega uma peça. Outra vez o amor me fere com uma espada que corta meu peito de lado a lado. Mais uma vez o amor me trai.
Quantas vezes ainda, me deixarei levar por esse amor que só fere, só machuca?
TOLA. Apenas essa palavra vinha à minha mente. Fico por horas – ou segundos que pareceram tão longos a ponto de serem considerados horas – sentada em minha cama, com apenas essa palavra em minha mente. TOLA.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Por que tão complicado?

É incrível o modo com que as coisas mudam de repente, assim, da água para o vinho... Tudo está ótimo, só coisas boas, só risos e alegrias. E então, de repente, o mundo todo desmorona sobre a nossa cabeça.
Como assim? Como é possível? Como pode toda aquela felicidade se transformar, assim, de um momento para outro, em lágrimas, em tristeza, em medo? E como resistir?
Não há como resistir... Ficamos amargurados, nos lamentando e tal... Aí acontece aquela coisa de praxe, das pessoas dizerem “fica bem, tudo vai passar” e tal, mas e até passar? Não há como simplesmente dizer “tudo passa, vou ficar bem” e sair rindo e saltitando feito um doido.
Sei lá se é depressão, se é solidão ou o que... Nem há como saber. Só queria que fosse possível que as nossas vontades fossem maiores do que qualquer coisa, que no momento em que desejássemos sorrir, cantarolar e saltitar por aí, tivéssemos humor e disposição para fazer isso, sem ressentimento algum.
Eu não entendo por que tudo tem que ser tão complicado. Se as coisas fossem mais simples, tudo isso seria mais fácil, mais agradável...
Um dia iremos aprender a descomplicar as coisas, a tornar tudo menos complexo e difícil. Um dia descobriremos a verdadeira felicidade, aquela que não acaba jamais. E nesse dia então, não haverá mais lágrimas. Ao menos, não lágrimas de tristeza, apenas de alegria. E aí, quem sabe, finalmente, o mundo não fica perfeito?

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Ensino Médio

Época tão boa, mas ao mesmo tempo tão difícil... Geralmente fazemos o Ensino Fundamental em um colégio pequeno, perto de casa, no qual conhecemos a maioria – se não, todas – as pessoas de lá. Então concluímos a oitava série (ou nono ano, tanto faz) e vamos para o primeiro ano do Ensino Médio... Geralmente em um colégio longe de casa, maior do que o antigo colégio e ainda não conhecemos ninguém. Tem muita gente diferente, grupos e estilos dos mais diversos, não tem mais aquela criançada correndo loucamente de um lado para outro, e sim, pessoas de quinze a vinte e poucos anos fumando, se drogando, matando aula... É complicado.
Temos que saber com quem andar, como lidar com certas pessoas. Temos que resistir àquela vontade forte de matar aula, cuidar o que e como fazemos... 
E ainda tem o terceiro ano, no qual tem o pré-vestibular, o vestibular, o ENEM... Temos que decidir o que vamos fazer, se queremos fazer faculdade, cursos profissionalizantes... São várias decisões que só nós mesmos podemos tomar. A partir de agora, nós tomamos nossas decisões, não podemos esperar que papai e mamãe resolvam nossas dúvidas, tomem decisões por nós... Bom, até aí tudo bem. Mas e se tomarmos as decisões erradas? Pois é, esse é um risco que todos os adolescentes correm, mas temos que tentar e nos esforçar para tomar as decisões certas, afinal, somente nós mesmos iremos sofrer as consequências das nossas escolhas mal feitas, de nossas decisões mal tomadas...
Temos que ser responsáveis e tomar nossas atitudes. Temos que ir atrás de empregos, estágios, cursos... Temos que nos adaptar à pessoas (muitas pessoas!) novas, temos que cair na real e aceitar que agora temos que levantar mais cedo e voltar pra casa mais tarde porque depois da aula, tem o curso, o estágio, os trabalhos da escola...  Temos que nos acostumar a não estar mais naquele círculo de amizade no qual estivemos por nove anos...
Sem falar dos professores... Os professores do Ensino Médio são mais rígidos e fazem questão de dizer “vocês não são mais aquelas crianças de ensino fundamental! Agora vocês estão no Ensino Médio!” e isso nos deixa com aquela cara de pavor, por toda a verdade que tem nessa frase...
Mas é obvio que tem as coisas boas! Tem os amigos novos, os professores legais, as novas oportunidades e experiências, o amadurecimento, as novas conquistas... Só mesmo estando no Ensino Médio para entender...
Tudo possui aquele gostinho de coisa nova e isso é o que dá forças para levantar todo dia de manhã cedinho e ir para o colégio... Essa vontade de cada vez mais coisas novas.
O Ensino Médio é, sem dúvidas, uma das experiências mais incríveis de nossas vidas e é claro que temos que aproveitar, mas também temos que ser resoponsaveis o suficiente para tomarmos as decisões certas e terminar o colégio com boas notas e sem reprovações, porque um ano que reprovamos, é um ano perdido.
É aquela coisa de praxe, de saber aproveitar os momentos ao máximo, sem desperdiçar as boas oportunidades.

Fica a Dica - Livros

  • Antes que o mundo acabe - Marcelo Carneiro da Cunha
  • A menina que roubava livros - Markus Zusak
  • Diário de uma paixão - Nicholas Sparks
  • O dia do Curinga - Jostein Gaarder
  • A festa no castelo - Moacyr Scliar
  • Quase memória - Carlos Heitor Cony
  • Nada de novo no front - Erich Maria Remarque
  • A breve segunda vida de Bree Tanner - Stephenie Meyer
  • Saga Crepúsculo - Stephenie Meyer
  • O morro dos ventos uivantes - Emily Bronte