sábado, 30 de julho de 2011

Lei Maria da Penha

A lei número 11.340, é uma lei que entrou em vigor no dia 22 de setembro de 2006 com o objetivo de proteger com maior rigor mulheres que são espancadas por seus maridos dentro de suas próprias casas. Essa lei recebeu o “apelido” de Lei Maria da Penha em homenagem à uma mulher(Maria da Penha Maia Fernandes) que foi espancada diversas vezes pelo marido, além de várias tentativas de homicídio e um tiro, que a deixou paraplégica.
O marido de Maria da Penha só foi punido depois de 19 anos de julgamento e ficou apenas dois anos em regime fechado.
Agora, quem é que já parou para pensar em quantas mulheres foram assassinadas por seus maridos após tê-los denunciado e a polícia não fez nada? Bom, para não dizer que a polícia realmente não fez nada, ela simplesmente esperou que as vítimas morressem para só então prender os assassinos.
De que adianta uma lei para defender as mulheres de seus maridos agressores, se a justiça só é feita depois que essas mulheres já morreram e deixaram, na maioria das vezes, seus filhos pequenos sozinhos.
Não seria muito melhor se a polícia tomasse uma atitude e protegesse essas mulheres antes de seus maridos possessivos tirarem suas vidas do que esperar que elas sejam assassinadas e deixar seus filhos abandonados? Pois se sua mãe morre, quem vai ficar com a guarda dessas crianças? Aqueles pais assassinos e sem controle? Seus pais provavelmente serão presos e não têm capacidade para cuidar e educar essas crianças.
Elas vão depender do Conselho Tutelar para sua proteção? Nada disso seria necessário se a polícia tomasse atitudes a fim de proteger essas crianças e suas mães antes que esses homens cometessem o assassinato de suas mulheres. Mas, para variar, a justiça no Brasil está sendo aplicada de maneira errada.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Homofobia

De uns tempos para cá, a homossexualidade está sendo aderida e tratada como um hábito comum entre os jovens. A juventude anda sentindo mais liberdade e menos vergonha, admitindo aos seus 16, 17 anos a sua homossexualidade. Não só os jovens, como os adultos e até os idosos estão admitindo melhor sua decisão, porém os jovens são os que costumam expor mais essa decisão.
Mas como em qualquer outra coisa, sempre tem aqueles que são contra. Muita gente acha feio, nojento, um absurdo que duas pessoas do mesmo sexo tenham atração uma pela outra. Até aí tudo bem, cada um tem a sua opinião. Porém existem pessoas que não aceitam mesmo, que acham o cúmulo e que partem para a agressão. Esses são os homofóbicos.
Fobia significa medo, angústia. Esses homofóbicos se acham mais homens por agredirem os homossexuais, ou quem eles acham que é homossexual. Mas na verdade esses agressores são menos corajosos do que esses homossexuais assumidos, pois por várias vezes esses que agridem também são gays, porém não assumem, têm medo de assumir sua opção sexual. E quanto aos que são homofóbicos e não são gays, esses são uns covardes, que geralmente estão em grupos grandes e atacam um ou dois gays. Esses são a covardia em pessoa.
Vários gays que foram agredidos por causa de homofobia foram parar no hospital e também houve mortes. Homofobia não é doença, é preconceito. Preconceito racial é crime, por que homofobia não? Bom, foi elaborado um projeto para que isso mude, porém este projeto não está sendo levado a sério. Ninguém deu um passo para que finalmente a homofobia vire crime.
Se a homofobia fosse tratada como crime, possivelmente ocorreriam menos ataques aos homossexuais, provavelmente as pessoas iam pensar duas vezes antes de agredir um gay. Será que o Governo não consegue se dar conta disso? Ou será que eles não consideram a homofobia uma coisa que deve ser tratada como prioridade?

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Racismo

As pessoas são todas iguais. Ninguém é mais do que ninguém por ter idades, culturas, cores diferentes. Não importa se uma pessoa é branca, amarela, roxa, preta, azul. O que importa é quem ela é, o que importa são as atitudes dessa pessoa. É um absurdo que em pleno século XXI ainda existam pessoas que julguem umas às outras por terem cores diferentes. Maior absurdo é que homens negros recebam menos que homens brancos e que mulheres negras recebam ainda menos, sem importar o seu desempenho escolar e/ou o seu currículo.
As pessoas costumam chamar umas às outras de racistas, sem se dar conta de que elas mesmas, por vezes, também são. Já ouvi frases do tipo “não sou racista, mas eu nunca beijaria um garoto negro”. É inacreditável! As pessoas precisam prestar mais atenção em suas palavras e em suas atitudes. Muitos são racistas e não admitem ou talvez nem percebam.
É claro que existem aqueles racistas exagerados, que tratam mal as pessoas por serem negras. Que tratam mal, insultam e até batem em pessoas apenas pela cor de sua pele. Mas não é racista apenas aquele que agride, mas aquele que julga. As pessoas têm de ser dar conta disso.
Hoje o racismo já é considerado crime, mas há muitos casos de racismo em que ninguém é devidamente punido. Nos colégios, por exemplo, há alunos que olham de cara feia, que torcem o nariz para aqueles que são negros e a direção, os professores desses colégios não tomam atitude alguma.
Isso tem que ter fim. As pessoas precisam se conscientizar que quem julga alguém pela cor de sua pele é uma pessoa muito pior do que aquele que é humilde, independentemente de ser negro ou não.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Internet Sem Controle

   Hoje em dia é normal usarmos a Internet para tudo; seja para fazer uma pesquisa para o colégio, seja para conversar com os amigos. A Internet está substituindo os livros, os CDs, os filmes, o supermercado e até os amigos.
Usando a Internet nós podemos criar um mundo perfeito, só nosso. Podemos criar uma vida do jeito que sempre sonhamos, podemos ser o que queremos. Isso pode ser bom porque nos faz esquecer um pouco dos problemas do mundo e migrar para um mundo novo, mas quando queremos ficar mais neste mundo novo do que no real é um problema, pois acabamos substituindo a nossa vida social pela vida virtual.
É tentador pensar em trocar um mundo como o nosso, cheio de violência, poluição, gente má e invejosa por um mundo totalmente oposto a esse. É exatamente por isso que os jovens, que estão mais ligados a esse mundo virtual, acabam se viciando pela internet. Trocando o mundo lá fora pelo mundo que está dentro de um computador.
É obvio que a Internet hoje está ligada a tudo. Em qualquer ramo em que os jovens forem trabalhar, terão de usar o computador. Mas também tem que ficar claro que a Internet tem que ter limite, como qualquer outra coisa. Afinal, qualquer coisa quando utilizada em demasia, acaba se tornando prejudicial.

terça-feira, 14 de junho de 2011

Eu aprendi

  Eu aprendi que a vida pode ser cruel e amarga, tanto quanto pode ser incrível e doce. Aprendi que muitas vezes, embora não seja a nossa vontade, acabamos decepcionando alguém e, do mesmo modo, muitos serão os que nos decepcionarão.
Aprendi que podemos amar sem ser amado, como também não dar valor a quem realmente nos ama.
  Descobri que a vida é tão cheia de ilusões e mentiras quanto de vitórias e conquistas. Descobri que paz e ódio podem anda lado a lado. Descobri que pequenos gestos podem representar grandes momentos.
  Aprendi que as pessoas não são brinquedo para brincarmos até enjoar, e depois jogar fora. Aprendi que erros todos nós cometemos, mas não são todos que têm capacidade para pedir desculpas e admitir que errou.
  Descobri que palavras podem doer bem mais que qualquer soco no estômago ou chute na canela. Descobri que a falsidade sempre está presente, por mais que deixemos bem claro que ela não é bem vinda.
  Aprendi com cada detalhe, cada momento, cada passo que dei, que nessa vida tudo pode ter o gosto doce de chocolate branco ou ao leite. Assim como o gosto amargo, quase insuportável, de limão com sal. E o pior, não há como escolher se o gosto que queremos é o doce do chocolate ou o amargo do limão.
  Só sei que vou em frente, tentando suportar o sabor amargo de limão do qual muitas vezes tive o desprazer de provar, quase que obrigada.
  Quanto ao doce do chocolate? Bom, esse eu descobri que é muito mais raro que o do limão. Mas a todo instante é desse gosto doce que vou atrás, sem saber onde encontrá-lo, porém continuo a procurar sem desistir.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Eu queria

  Queria um mundo no qual as pessoas não dissessem “eu te amo” da boca pra fora. Queria um mundo onde preconceito fosse uma palavra desconhecida. Queria um mundo sem mentiras e falsidade. Queria um mundo onde amor e Deus não fossem coisas supérfluas e/ou motivo de piada.
  Será que em algum lugar existe um mundo no qual amizade verdadeira exista e seja devidamente valorizada? Será que existe um mundo onde as pessoas só sorriam quando realmente tiverem vontade de sorrir? Será que existe um mundo onde as pessoas tenham mais – bem mais – motivos para sorrir do que para chorar? Será que existe um mundo onde a morte seja, comprovadamente, não o fim de uma vida, mas o começo de outra?
  Será que um dia o nosso mundo pode se tornar um mundo, não necessariamente igual, mas ao menos parecido com esse mundo perfeito que tanto idealizo?
  Quem somos nós? Terráqueos idiotas que não sabem o que sentem, o que fazem, o que querem. Humanos orgulhosos e estressados. Com vinte e quatro horas para fazer o que quiser, reclamam da falta de tempo. Oh, Deus. O que fazer com essa hipocrisia toda? Com esse mundo de mentiras e decepções. Esse mundo onde os bons são deixados para trás. Onde o certo é considerado inútil e o errado, a melhor forma de se chegar onde quer.
  Queria, mais que tudo, que o mundo perfeito que idealizo fosse o meu mundo. Este mundo onde vivo e convivo com pessoas iguais a mim, porém tão diferentes...

domingo, 8 de maio de 2011

Dois dragões

Descobri que dragões são solitários e impossíveis de compreender, que têm gênio forte, que se irritam com facilidade e até destroem o que há em sua volta em um momento de raiva. Assim que descobri isso, parei para pensar. Descobri que conheço um dragão. Um dragão que amo, mesmo que possa parecer impossível amar um dragão. Mas, de alguma forma que até mesmo eu desconheço, eu amo um.

Tentei conviver com esse dragão. Aprendi, mesmo sem saber, que é quase impossível viver ao lado de um deles. Eles agem sem pensar, nos magoam algumas ou várias vezes. Esse tipo de circunstância me fez deixar esse dragão, não uma nem duas, mas várias vezes. Mas, de alguma forma, esse dragão sempre esteve comigo; em momento algum consegui esquecê-lo. E então, descobri que é impossível esquecer um dragão. Podemos até, de alguma forma, nos acostumar a viver sem eles, mas nunca os esqueceremos.

Agora tento viver com o meu dragão. Não sei o que ainda irá acontecer. Até mesmo porque, embora eu diga “meu dragão”, eu não tenho essa certeza. Ouvi dizer que dragões não pertencem a alguém, mas eu tenho essa ilusão. Podem me chamar de tola, ainda assim chamo esse dragão de meu. Eu até já tentei colocar em minha cabeça que é impossível que eu tenha um dragão, que é impossível que esse dragão de fato seja meu, porém de nada adiantou. Então descobri que os dragões também nos fazem acreditar neles de uma forma incompreensível, mesmo quando estão mentindo.

Esse dragão que chamo de meu, já me disse “eu te amo”. Esse dragão já me fez sentir os mais diversos sentimentos, tanto os bons quanto os ruins. Então descobri mais uma coisa: os dragões são contraditórios e confusos. Mas de alguma forma, eles têm algo de doce, algo de encantador. Talvez dragões sejam bipolares. Sim. Eles são bipolares.

Várias vezes me irritei, gritei e julguei esse dragão. Várias foram nossas brigas. Várias vezes pensei que nunca mais o veria. Várias vezes me deparei com a ideia de que ele havia ido embora para sempre. Até, que ele voltava. Eu ficava tão feliz e ao mesmo tempo, tão incrédula. Às vezes eu dizia que não o queria de volta, mas no mesmo instante eu sentia uma fisgada no peito. Então descobri mais uma coisa: Eu também sou um dragão. Sim, sou um desses dragões que agem sem pensar, que são bipolares, solitários, estressados e geniosos. Talvez seja por isso que eu consiga conviver com esse “meu” dragão. Eu também sou um.

A convivência às vezes fica difícil. Eu estaria mentindo se dissesse que a convivência entre dois dragões é perfeita. A perfeição não existe nem no mundo real, nem no mundo dos dragões. Mas estamos tentando. Acredito que estamos indo bem, que estamos aprendendo a conviver um com o outro. Espero que sejamos felizes em nossa tentativa, até mesmo porque ela já é longa, admito. Talvez, de tanto tentar, consigamos chegar ao nosso final feliz, ou pelo menos em um final agradável. E, caso seja realmente impossível que exista essa convivência entre dois dragões, ao menos vale a tentativa. 

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Insônia


  Como se já não bastasse passar o dia inteiro pensando em nós – ou no que pensei que fosse “nós” –, agora também perco meu sono pensando em todos aqueles momentos, em todas aquelas situações; tanto as boas quanto as desagradáveis, em tudo o que fizemos juntos e o que esquecemos de fazer. Penso em todos os erros que foram cometidos – não só os meus, mas os nossos. É uma tempestade de pensamentos que invade minha cabeça.

  Ainda não consegui entender como isso aconteceu, foi tão de repente. Eu realmente não esperava. Mas sabe aqueles nossos erros que citei? Pois então, foram eles os culpados disso tudo; foram aquelas vezes em que tornamos um grão de arroz em uma plantação inteira. Foram aqueles momentos em que gritamos enquanto devíamos apenas ter conversado... Enfim, foram aqueles momentos dos quais hoje nos arrependemos.
  Fico admirando da minha janela aquela lua lá no céu. Aquela lua cheia e amarelo-fogo que tão bem se destaca no meio daquele céu azul escuro. Aquela lua radiante que intimida o brilho de todas aquelas estrelas que com ela dividem aquela imensidão de céu azul que eu vejo extasiada aqui do meu quarto.
É essa beleza que me faz, ao menos por um momento, esquecer um pouco de tudo. Esquecer dos problemas, dos momentos que já se passaram e das pessoas que jamais voltarão.
  E é de repente que aparece uma nuvem sombria e escura que cobre toda essa beleza que me deixara imersa em devaneios. Em minutos aquele céu tão lindo, aquela lua cheia amarela feito o fogo já estão encobertos.
Agora já me vem à mente tudo aquilo que eu havia esquecido; todos aqueles pensamentos que eu já havia tirado da minha cabeça. Sinto um aperto forte no peito.
A noite vai ficando mais e mais escura. O cheiro de chuva invade minhas narinas. Uma tempestade está por vir, agora já não é mais uma tempestade de pensamentos e emoções e sim, uma tempestade de verdade. Uma tempestade que com ela traz de volta tudo o que eu finalmente havia esquecido enquanto admirava aquela lua cheia tão linda.
  Fecho meus olhos. Assim, o sono talvez venha mais rápido e com ele traga sonhos que não envolvam nem tempestades, nem lembranças. Talvez amanhã tudo já esteja melhor. Ou pelo menos, menos difícil...

domingo, 10 de abril de 2011

Difícil de entender



Desde o momento em que nascemos, aprendemos a gostar, a nos apegar, até mesmo a amar pessoas. Aprendemos a viver com e por pessoas que sempre estão ali conosco. Aprendemos a chorar abraçados em alguém. Aprendemos que sempre que precisarmos, poderemos contar com alguém...
E então, chega um momento nas nossas vidas em que perdemos essas pessoas.
Tudo perde o sentido. Tudo fica difícil demais, complicado demais. Perdemos nosso chão. Choramos e já não temos mais aquela pessoa para nos abraçar, aquela pessoa com quem sempre podíamos contar.
O pior é ter que seguir em frente. É ter que se acostumar com uma rotina nova, sem aquela pessoa. É olhar para o lado, onde aquela pessoa sempre estava, e não vê-la mais. É sentir saudade e saber que nunca mais poderá matar essa saudade. É ter que se acostumar com aquele vazio que ficou.
Não há quem possa substituir aquela pessoa, quem possa ocupar o lugar dela. Não existem palavras que possam nos dar aquele apoio necessário. Não há o que não traga lembranças daquela pessoa.
E é aí em que nos perguntamos “mas então de que vale a pena estar aqui? Pra quê estarmos aqui, se vamos perder todos que amamos? De que adianta vivermos se vamos sofrer por perder as pessoas que amamos e/ou faremos com que elas sofram por sentir nossa falta, se um dia faltarmos?”.
Pois é, são coisas difíceis de entender. Difíceis de aceitar, de acreditar. São perguntas talvez melancólicas, mas que todo mundo se faz em momentos difíceis como este, que é a morte.
O fato é que temos que viver o agora. Esquecer dos detalhes. Se amamos alguém, temos que dizer isso todos os dias para esse alguém. Temos que acordar de manhã e dizer um “bom dia” para as pessoas que nos cercam. Temos que esquecer os pequenos detalhes, as brigas, os desentendimentos, as diferenças.
Vamos acordar HOJE e dizer “eu te amo” para o nosso pai, para a nossa mãe, pois nunca saberemos se AMANHÃ eles ainda estarão aqui para que possamos dizer isso para eles.
São só três palavras simples, que muitas vezes esquecemos de dizer, mas um dia poderemos nos sentir a pior pessoa do mundo por não ter tido tempo de dizer isso, antes de perder para sempre aquelas pessoas que tanto amávamos.

sábado, 26 de março de 2011

Dúvidas

Eu queria saber por que a zebra se chama zebra e não girafa. Queria ter certeza de que quem veio primeiro foi a galinha e não o ovo. Queria que todos os problemas do mundo fossem como os de matemática: podem ser complicados, mas todos têm uma resposta lógica. Queria descobrir como voar sem ter asas. Queria entender o amor. Queria sentir cheiro de terra molhada sem que chovesse. Queria poder ouvir as pessoas, mesmo quando elas não dissessem nada. Queria conseguir ver quem é sincero e quem é falso sem nem conhecê-los. Queria que momentos bons durassem para sempre.
Eu queria tantas coisas... Tantas pessoas que se foram, tantos momentos  que já passaram, tantas lembranças que já foram esquecidas, tantos perfumes que já não têm cheiro algum...

Talvez eu esteja pedindo muito. Talvez eu esteja querendo coisas absurdas. Talvez eu seja apenas mais uma das várias pessoas que têm várias dúvidas que ninguém consegue esclarecer. Talvez as respostas para as minhas perguntas sejam as mais óbvias, porém com a minha sede de saber, eu não consigo enxergá-las.

Quem sabe um dia eu consiga esclarecê-las. Quem sabe um dia alguém possa me responder cada uma de minhas perguntas sem a menor dificuldade. Quem sabe amanhã eu já nem queira esclarecimentos e respostas.
E aí estão mais várias dúvidas. Será que um dia esclarecerei minhas dúvidas? Será que alguém poderá me responder? Será que amanhã nada disso me importará mais?

Pensando bem, nem mesmo agora me importa mais tanta coisa. Eu cansei de me fazer tantas perguntas, tantos questionamentos. Cansei de perguntar e ficar sem resposta alguma.
Eu quero mais é viver a minha vida com as minhas poucas respostas e deixar que a vida me mostre as respostas de que preciso e ainda não tenho. E quanto às perguntas sem respostas, vou esquecer. A pergunta mais importante e que eu quero sempre como resposta o mais verdadeiro sim é “eu sou feliz?”. O resto é o resto, a gente supera e segue em frente.

- Fica a dica.

quinta-feira, 10 de março de 2011

Altos e Baixos

Uma pessoa pode dizer para todos e para si mesma que já esqueceu, que já não se importa mais, que já acabou. Mas, muitas vezes, isso é só uma “máscara” e seu coração na verdade está em pedaços, afinal não é fácil deixar de amar alguém, não é fácil dizer não para si mesmo enquanto quer dizer sim, não é fácil deixar para trás algo que ainda faz parte do seu presente.

É difícil de entender por que tudo é tão complexo, ou por que tornamos tudo tão complexo. A vida deveria ser tão simples, tão linda, tão cheia de coisas boas. Mas, por mais que haja pensamento positivo, as coisas negativas são tão fortes que muitas vezes acabamos por nos deixar abalar.

Queria uma vida sem complexidade, sem negatividade, sem problemas... Será que seria possível?
A gente pode tentar sempre ver o lado positivo de tudo, porém sempre haverá momentos que nos puxarão para baixo, nos magoarão, nos farão chorar e sofrer.

Temos que ser fortes e sensatos. Temos que viver a vida bem como ela é; cheia de altos e baixos, de momentos bons e ruins. Iremos chorar, sofrer, nos decepcionar e nos magoar. A vida é assim, e – infelizmente – temos que nos acostumar com isso.
Temos que passar por cima de todos os nossos medos, angústias, tristezas e dúvidas. Temos que deixar para trás os pensamentos negativos, os momentos e lembranças ruins. Não nos preocupar tanto assim com o futuro e sim com o presente, o qual temos que viver intensamente, pois sem presente não teremos futuro.

Vamos rir de tudo e todos. Vamos sair e nos divertir, apesar de qualquer coisa. A vida passa depressa e nós precisamos aproveitá-la ao máximo, afinal o que importa mesmo é que estamos vivos. Coisa que muitas vezes nem notamos, afinal viver não é existir. Viver é amar, sonhar, rir, acordar e poder olhar o céu azul, ver o sol brilhar, fazer amizades, comer, brincar, ver o sol se pôr, ver a lua surgir, sentir o cheiro da chuva, da terra molhada, sentir os pingos tocando nossos rostos, ver o céu estrelado, ver as cores do dia e da noite.
Vamos abrir nossos olhos e ver o mundo à nossa volta. Enfim, vamos viver de verdade. O resto é apenas o resto.

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Incrível Scliar

Médico muito bem conceituado. Escritor com uma legião de leitores. Começou a escrever ainda criança (com 11 anos). Homem de palavra – muitas palavras. Pessoa alegre e cheia de sorrisos. Brilho único no olhar. Expressivo. Orgulhoso. Bem humorado. Simpático. Seus livros foram publicados em 12 países. Ganhou 3 vezes o prêmio Jabuti, um dos mais importantes do Brasil. Publicou mais de 70 livros, entre crônicas, contos, ensaios, romances e literatura infanto-juvenil...

Moacyr Jaime Scliar teve um acidente vascular cerebral no dia 11 de Janeiro e bravamente lutou por cerca de 50 dias – no Hospital de Clínicas de Porto Alegre – antes de falecer. Scliar morreu por falência múltipla dos órgãos no dia 27 de Fevereiro e foi enterrado no dia seguinte no cemitério do Centro Israelita de Porto Alegre.

E Não, não foi apenas “um escritor que morreu”. Scliar se foi e com ele levou ao menos metade do brilho da literatura brasileira.
Seus livros, com um estilo leve e irônico, geralmente com a temática judaica, costumam chamar atenção, pois são interessantes, explicativos, nos fazem sentir vontade de lê-los do início até o fim de uma só vez...

Sou leitora e fã de Scliar. Tenho orgulho de estudar no mesmo colégio em que ele estudou – o Júlio de Castilhos. Acho sua obra realmente incrível. Além de seus livros fantásticos, Moacyr também é e sempre será fantástico diante de meus olhos.
Fiquei realmente abalada com sua morte. Mas o que “me alegra” é saber que ele deixou seu legado. Aqueles que vão conseguir eternizar suas obras; é saber que Scliar continuará eternamente vivo em seus livros e assim, muitos dos que ainda nem nasceram, irão conhecê-lo e admirá-lo, mesmo que ele já não esteja mais aqui.

Uma frase de Scliar que gosto muito e que acredito que o define bem é “Os livros são a vacina contra a ignorância”. Isso porque ele usou as palavras livros e vacina. Afinal Scliar era um escritor apaixonado pela literatura e um médico muito bem conceituado.
Sua obra chega a ser surpreendente com suas ironias tão corretas, com toda sua leveza que faz com que mergulhemos em devaneios, com os assuntos que costuma abranger... Scliar era simplesmente Incrível.
Aí está mais uma palavra que define bem esse fantástico médico e escritor: Incrível.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Amor verdadeiro?

Há quem diga que ele só acontece uma vez na vida; há quem pense que ele não existe. Há quem acredite que já viveu um amor verdadeiro mais de uma vez; há quem pense que nunca será capaz de amar alguém de verdade.
Há quem imagine que o amor verdadeiro é aquele príncipe encantado, que chegará sobre um lindo cavalo branco; há quem diga que ele pode chegar da maneira mais estranha que se possa imaginar.
Há quem acredite que se ele existe, um dia ele virá; há quem acredite que só vai alcançá-lo se correr atrás...
Enfim, há várias interpretações sobre amor verdadeiro. Mas na verdade, não há quem saiba ao certo quando e quantas vezes ele pode acontecer, ou mesmo, se ele existe.
O amor é um dos sentimentos mais intensos que o ser humano pode sentir, portanto tem a capacidade de ferir gravemente um coração... É um sentimento que pode nos levar ao céu e no segundo seguinte, nos fazer sentir no inferno. É tão cheio de altos e baixos... É talvez o melhor sentimento que pode existir entre duas pessoas, porém tem o “poder” de magoar muito. É um sentimento que, assim como pode trazer muita felicidade, pode causar muita dor e fazer com que várias lágrimas caiam.
É difícil dizer se é bom ou ruim amar de verdade alguém... Tudo o que podemos fazer é tentar buscar a felicidade e torcer para que tenhamos sorte o suficiente para não nos magoarmos demais por um dia ter amado de verdade alguém.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

A vida é assim

A vida é e sempre foi assim... Cheia de altos e baixos, cheia de conflitos, de indecisões, de decisões mal tomadas e /ou precipitadas. Cheia de surpresas ruins, desagradáveis, péssimas, horríveis. Cheia de novidades legais, interessantes, boas, ótimas.
Temos nossas crises de choro e de riso. Às vezes quase entramos em depressão e outras vezes ficamos tão felizes a ponto de não conseguirmos disfarçar.
São momentos contraditórios. Várias emoções diferentes ao mesmo tempo.
Tantas mudanças de estado de espírito, de estado emocional. São muitos “testes” nos quais precisamos passar. Testes que nos mostram se somos fortes ou não para passarmos por eles. Testes que definem se sabemos viver com todos esses altos e baixos ou se nos deixamos abater com tudo e, consequentemente, não sabemos viver.
Temos que saber como amar, sem nos atirarmos de cabeça, logo de cara e ao mesmo tempo não magoar ninguém. Temos que saber ser sinceros sem ofender nossos amigos. Temos que curtir cada momento, sem esquecer o que é realmente importante. Temos que saber nos levantar, quando caímos. Temos que saber como lidar com as pessoas. Temos que saber a diferença entre o certo e o errado... Enfim, temos que saber muitas coisas.
E a mais importante é ser forte. Forte para poder encarar nossos problemas de cara, sem sermos derrotados pelo primeiro imprevisto, pelo primeiro problema.
A vida é assim. Essa é uma realidade. E não há nada o que possamos fazer para mudar essa realidade. Portanto, precisamos saber conviver com ela.
                                                                                                                  
- fica a dica .

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Um dia...

Por que, certas vezes, é tão difícil ser sincero? Por que quando a gente gosta de verdade de alguém, é tão difícil olhar nos olhos dessa pessoa e dizer o que sente? Por que tudo tem que ser tão difícil e complicado? Ou será que somos nós que temos o péssimo costume de complicar tudo?

É tão ruim sentir aquelas borboletas no estômago, sentir vontade de dizer o que sente e não ter coragem pra dizer...
Amor, amizade, paixão... Tudo MUITO complicado.

Um dia seremos capazes de amar intensamente, de separar amor de amizade, de saber diferenciar amor e paixão... Sem ser tão difícil e demorado. Ao menos, é isso o que espero. Até porque, imagine o que será da humanidade se continuar com esse “dom” de complicar as coisas mais simples e tornar ainda mais complicado o que já é complicado? Iremos todos à loucura.

Mas enquanto esse dia não chega, a gente podia encontrar um modo de descomplicar as coisas. Um modo de tornar tudo mais simples. Um jeito de sofrer menos com coisas, às vezes, sórdidas demais. Parar de dar tanto valor a quem ou aquilo que não possui valor algum.
Eu não faço a menor ideia de que modo é esse. Mas se alguém descobrir, por favor, me avise!

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Outra vez o amor

Sonhei com você. Acordei triste. Lembrando de tudo aquilo que passamos juntos e que foi deixado para trás...
Quanta saudade daqueles beijos, abraços, sorrisos, momentos tão bons. Tão intensos, tão perfeitos. A sua voz... Aquela voz que tantas vezes me disse o que eu queria ouvir, que me reconfortou quando precisei. Que me disse as palavras corretas nos momentos necessários.
Então olho para o lado, a dois centímetros de mim, o meu celular sob a cabeceira de cama. Fiquei olhando para ele por quase vinte minutos, completamente imersa em pensamentos...
Será que deveria ligar? Será que se eu ligasse você me atenderia? Será que você também sente saudades? Será que já não pensa mais em mim?
Tantas perguntas sem respostas... Borboletas em meu estômago me fizeram acreditar que você iria me atender, que sentia minha falta, que também queria ouvir minha voz.
Finalmente pego o celular, digito o seu número com a maior cautela possível, ainda indecisa. Termino de digitar o número. Ligo. As borboletas no meu estômago, quase saindo pela boca. O seu celular chama, chama, chama e chama novamente. Quando acredito que não irá me atender e vou apertar o botão “desligar”, o celular para com o som de “chamando”. Me encho de esperanças e espero. Então ouço a voz da secretária eletrônica me dizendo “o número chamado está desligado ou não pode...”, antes que ela terminasse a frase gravada, tiro o celular do ouvido.
Me senti tão tola. Senti um vazio imenso dentro de mim. De repente aquelas malditas borboletas que me fizeram tomar a decisão errada, vão embora. Tarde demais. Agora já me desiludi mais uma vez. Já acreditei mais uma vez em um tal de AMOR. O qual mais me feriu, do que me fez bem.
Sinto as lágrimas percorrendo as linhas do meu rosto. Sinto-me mais tola ainda. Tão inocente...
Outra vez o amor me prega uma peça. Outra vez o amor me fere com uma espada que corta meu peito de lado a lado. Mais uma vez o amor me trai.
Quantas vezes ainda, me deixarei levar por esse amor que só fere, só machuca?
TOLA. Apenas essa palavra vinha à minha mente. Fico por horas – ou segundos que pareceram tão longos a ponto de serem considerados horas – sentada em minha cama, com apenas essa palavra em minha mente. TOLA.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Por que tão complicado?

É incrível o modo com que as coisas mudam de repente, assim, da água para o vinho... Tudo está ótimo, só coisas boas, só risos e alegrias. E então, de repente, o mundo todo desmorona sobre a nossa cabeça.
Como assim? Como é possível? Como pode toda aquela felicidade se transformar, assim, de um momento para outro, em lágrimas, em tristeza, em medo? E como resistir?
Não há como resistir... Ficamos amargurados, nos lamentando e tal... Aí acontece aquela coisa de praxe, das pessoas dizerem “fica bem, tudo vai passar” e tal, mas e até passar? Não há como simplesmente dizer “tudo passa, vou ficar bem” e sair rindo e saltitando feito um doido.
Sei lá se é depressão, se é solidão ou o que... Nem há como saber. Só queria que fosse possível que as nossas vontades fossem maiores do que qualquer coisa, que no momento em que desejássemos sorrir, cantarolar e saltitar por aí, tivéssemos humor e disposição para fazer isso, sem ressentimento algum.
Eu não entendo por que tudo tem que ser tão complicado. Se as coisas fossem mais simples, tudo isso seria mais fácil, mais agradável...
Um dia iremos aprender a descomplicar as coisas, a tornar tudo menos complexo e difícil. Um dia descobriremos a verdadeira felicidade, aquela que não acaba jamais. E nesse dia então, não haverá mais lágrimas. Ao menos, não lágrimas de tristeza, apenas de alegria. E aí, quem sabe, finalmente, o mundo não fica perfeito?

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Ensino Médio

Época tão boa, mas ao mesmo tempo tão difícil... Geralmente fazemos o Ensino Fundamental em um colégio pequeno, perto de casa, no qual conhecemos a maioria – se não, todas – as pessoas de lá. Então concluímos a oitava série (ou nono ano, tanto faz) e vamos para o primeiro ano do Ensino Médio... Geralmente em um colégio longe de casa, maior do que o antigo colégio e ainda não conhecemos ninguém. Tem muita gente diferente, grupos e estilos dos mais diversos, não tem mais aquela criançada correndo loucamente de um lado para outro, e sim, pessoas de quinze a vinte e poucos anos fumando, se drogando, matando aula... É complicado.
Temos que saber com quem andar, como lidar com certas pessoas. Temos que resistir àquela vontade forte de matar aula, cuidar o que e como fazemos... 
E ainda tem o terceiro ano, no qual tem o pré-vestibular, o vestibular, o ENEM... Temos que decidir o que vamos fazer, se queremos fazer faculdade, cursos profissionalizantes... São várias decisões que só nós mesmos podemos tomar. A partir de agora, nós tomamos nossas decisões, não podemos esperar que papai e mamãe resolvam nossas dúvidas, tomem decisões por nós... Bom, até aí tudo bem. Mas e se tomarmos as decisões erradas? Pois é, esse é um risco que todos os adolescentes correm, mas temos que tentar e nos esforçar para tomar as decisões certas, afinal, somente nós mesmos iremos sofrer as consequências das nossas escolhas mal feitas, de nossas decisões mal tomadas...
Temos que ser responsáveis e tomar nossas atitudes. Temos que ir atrás de empregos, estágios, cursos... Temos que nos adaptar à pessoas (muitas pessoas!) novas, temos que cair na real e aceitar que agora temos que levantar mais cedo e voltar pra casa mais tarde porque depois da aula, tem o curso, o estágio, os trabalhos da escola...  Temos que nos acostumar a não estar mais naquele círculo de amizade no qual estivemos por nove anos...
Sem falar dos professores... Os professores do Ensino Médio são mais rígidos e fazem questão de dizer “vocês não são mais aquelas crianças de ensino fundamental! Agora vocês estão no Ensino Médio!” e isso nos deixa com aquela cara de pavor, por toda a verdade que tem nessa frase...
Mas é obvio que tem as coisas boas! Tem os amigos novos, os professores legais, as novas oportunidades e experiências, o amadurecimento, as novas conquistas... Só mesmo estando no Ensino Médio para entender...
Tudo possui aquele gostinho de coisa nova e isso é o que dá forças para levantar todo dia de manhã cedinho e ir para o colégio... Essa vontade de cada vez mais coisas novas.
O Ensino Médio é, sem dúvidas, uma das experiências mais incríveis de nossas vidas e é claro que temos que aproveitar, mas também temos que ser resoponsaveis o suficiente para tomarmos as decisões certas e terminar o colégio com boas notas e sem reprovações, porque um ano que reprovamos, é um ano perdido.
É aquela coisa de praxe, de saber aproveitar os momentos ao máximo, sem desperdiçar as boas oportunidades.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Férias

Podem me chamar de louca ou do que quiserem, mas para ser sincera, eu ODEIO férias. Sim, odeio.
Como gostar de três meses nos quais não vejo vários amigos? Não tenho mais os professores chatos para descontar meu mau humor por ter que acordar cedo, não tenho mais os meus amigos pra conversar e atrapalhar a aula, aqueles que SEMPRE trocavam bilhete comigo na sala de aula, aquelas aulas de teatro que eu tanto adorava... Dá uma saudade do colégio, dos colegas, dos amigos que foram viajar, daqueles que eu acabo vendo só na volta às aulas...
Tudo bem, tem a parte de não precisar dormir e acordar cedo, os dias parecerem sempre fim de semana.. As viagens – que também não são tão boas assim, porque nunca posso levar amigos, por que é daquelas viagens “da família”-, mas mesmo assim, prefiro o ano letivo, com os meus amigos, com o colégio, com o bar do colégio, as fotos tiradas pelos corredores – e sala de aula, e pátio e em todos os cantos do colégio – o recreio, períodos vagos, períodos “matados”, com as aulas divertidas e até mesmo as aulas chatas, porque acabamos sempre encontrando uma coisa divertida para fazer nas aulas chatas...

Ah, férias... Acabem logo!

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Óleo e Água

E o amor todo que sentíamos, as palavras que supostamente eram tão sinceras, o sorriso largo, o brilho nos olhos... Onde estão todas aquelas coisas tão maravilhosas que passamos juntos?
Tudo se perdeu? Tudo foi deixado para trás, sem ao menos pensarmos duas vezes? Tudo acabou?
Em minha cabeça tenho centenas de perguntas, mas e quanto às respostas? Pois é, ficaram só as perguntas, as dúvidas, as incertezas. Há tanto para ser esclarecido, mas como esclarecer, se não sei nem como tudo isso aconteceu?
Essa confusão toda está me deixando com dor de cabeça... Nada faz sentido para mim, eu já estou ficando maluca com tudo isso.
Mas isso também, não importa. Tudo o que quero são esclarecimentos, respostas para todas minhas perguntas. E onde está você? Onde se escondeu? Preciso que você me esclareça tudo isso, mas você está preocupado com outras coisas, está se ocupando com coisas sórdidas e insensatas, enquanto eu estou aqui, precisando de sua ajuda. Você não consegue nem enxergar que preciso de você aqui do meu lado agora.
Sinto muito por sermos tão diferentes. Eu tão certinha, você tão insensato. Eu aqui, tentando agir com calma e você jogando tudo para o alto, fazendo tudo sem pensar. Eu com as minhas músicas de rock e você com seus “fados” (funk). Eu com os meus CDs e ursos de pelúcia, você com um cigarro entre os dedos e uma garrafa de cerveja ao seu lado. Eu sozinha, trancada no meu quarto e você jogando bola em algum lugar. À noite, fico olhando as estrelas e o luar, enquanto você está em algum lugar, com seus amigos, bebendo, fumando...
Pois é, somos como óleo e água tentando juntos, formar uma mistura homogênea. Uma tentativa provavelmente inútil, pois somos o melhor exemplo de mistura heterogênea.
Para alguns essa tentativa já é até mesmo melancólica, infantil... Para mim é a tentativa de conseguir ficar ao lado de alguém realmente importante, mas na verdade, estou sofrendo tanto quanto se estivesse só.
Não estou culpando ninguém de coisa alguma, mas já está difícil demais para mim... Sinto que estou lutando sozinha por essa mistura tão difícil, por esse amor complicado demais.

Complexo

Esse desânimo me destrói; a saudade dos amigos; a falta de alguém pra rir loucamente pelos motivos mais sórdidos do mundo junto comigo, pra comer e fazer besteiras; as brigas com o namorado, com os pais... Tudo isso vai me corroendo de uma forma tão dolorida, tão difícil... E o pior é não saber o que fazer, como fazer, pra evitar isso.
Já estou até perdendo a vontade de fazer as coisas que eu mais gosto, as coisas que me fazem bem, que me ajudam a fugir desse mundo complexo demais para mim...
Já não sei mais o que fazer, já não sei mais como fugir para o meu mundo, aquele que me leva pra longe de tudo isso; já não tenho mais tempo, não tenho mais paz para isso.
Está tudo aqui, me sufocando, querendo sair, trancado na garganta... Estou a ponto de explodir e ainda estar sozinha quando isso acontecer!
Estou confusa, me perdi em um beco sem saída, tudo o que eu vejo a minha frente são as coisas que eu já havia deixado lá atrás. Já não sei mais o caminho de volta, já não sei mais como me encontrar. Já não sei mais onde meus pés pisam. Estou perdida em um labirinto que eu mesma fiz, um labirinto que na verdade não passa de uma viela, uma ruazinha qualquer, pequena e suave, mas que de tão confusa que me encontro, acabei tornando-a tão complexa e difícil.
Precisando que alguém me ajude, que alguém me encontre... Aqui estou eu, perdida e sozinha.

sábado, 15 de janeiro de 2011

Certas coisas não são esquecidas

Aquele primeiro beijo, o primeiro menino que te deixou sem jeito, aquela primeira traição, aquela primeira ilusão e desilusão amorosa, a primeira transa, o primeiro “eu te amo”, o primeiro fora... Um tombo, uma situação completamente vergonhosa, uma mentira desmentida... Uma melhor amiga que se tornou a pior inimiga de todas, uma “inimiga” que se tornou a amiga mais confiável do mundo. A formatura do 9º ano, o primeiro dia de aula no ensino médio, o último dia de aula do ensino médio, a faculdade. O primeiro estágio, o primeiro emprego, a primeira demissão... O dia que és pedida em noivado e/ou casamento, o dia do casamento, a lua de mel, a casa própria, a primeira gravidez...
Enfim... Muitas coisas tu guardarás eternamente em tua memória, coisas boas e coisas ruins... Cabe a ti lidar com cada uma delas, saber qual a melhor maneira de vê-las, senti-las, entendê-las. Cabe a ti separar o que realmente vale à pena lembrar e o que deverás esquecer. Por que de quê adianta ficar recordando coisas ruins? Tu tem mesmo é que seguir o teu caminho, levando apenas as coisas boas contigo e deixando para trás todas as coisas ruins, todos os caminhos errados em que já andaste, todas as pessoas que já te fizeram sofrer, todas as pedras que te fizeram tropeçar. Enfim, tudo de ruim que ainda está nos teus pensamentos, tu tens que tentar esquecer, pois não vale à pena ficar se torturando com esse tipo de coisa.
Viva e seja feliz! Isso é o que realmente importa.                               ;)

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Melhor do que você pensa

Você me deixou para trás e junto comigo, tudo aquilo que vivemos juntos. Para mim, foi um murro na cara; para você, apenas mais uma que acreditou nesse seu falso amor.
Sei que você me viu chorar diversas vezes depois que já não estávamos mais juntos, sei que no fundo você ficou chateado, angustiado, querendo saber o que houve, mas na verdade já sabia que cada lágrima que do meu rosto caía, era por culpa sua.
Mas não se preocupe, estou bem melhor do que você pensa. É só não lembrar de você, de mim, de nós dois; é só esquecer de tudo que passei ao seu lado; é só ignorar a dor em meu peito e fingir que você para mim, não significa mais nada.
Sim, estarei mentindo para você, para todo o mundo e para mim mesma, mas isso será menos doloroso e difícil do que ficar choramingando por alguém que, na verdade, não vale à pena. Serei forte e assim, conseguirei – finalmente – te esquecer de verdade.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

E o seu futuro?

Hoje estamos em uma época em que a educação – embora possa não parecer – está em constante desenvolvimento... Se quisermos, poderemos estudar até nos 40/50 anos, ou COMEÇAR a estudar com nossos 70! Mas o problema é que muita gente não dá atenção a esses fatos.
Darei como exemplo os guris de 15 a 18 anos, que em sua maioria não levam o colégio, o vestibular, nem o quartel a sério, mas não só os guris, como também muitas gurias. Eles acham mais interessante ficar pelos corredores do colégio ao invés de estar em sala de aula. Bom, de certa forma, pode até ser mais interessante, porém é uma atitude meio idiota, pois acabam por perder o ano, por não querer mais estudar... E o seu futuro?
Hoje em dia os adolescentes estão muito imaturos, acham que sabem tudo e tal... Mas lá na frente, quando precisam de um curso básico de informática, de um ensino médio completo, então eles percebem – tarde demais – que eles deviam ter estudado mais e faltado menos à aula, procurado pelo menos um curso básico de informática, de inglês e então eles se arrependem. Mas será que precisa mesmo ser assim?
Tudo bem, tenho apenas 15 anos. Mas já sei o que quero fazer, o que quero ser, qual carreira quero seguir, mas e quantos adolescentes, hoje em dia, já sabem o que  querem fazer depois do colégio e SE vão terminá-lo? Pois é, dá pra contar nos dedos.
O que fazer para que isso mude? Sinceramente, não sei. Mas isso é uma coisa que nós adolescentes temos que pensar, que DECIDIR.
Tudo bem, é meio difícil escolher o que faremos no futuro, mas se não pararmos pra pensar, se não pesquisarmos algo sobre algumas profissões... Como saber?
Gente, o mercado de trabalho está com cada vez mais oportunidades pra gente, as universidades/faculdades estão cheias de novidades, até os GAMES estão tomando espaço no mercado de trabalho! Temos que correr atrás HOJE, para – quem sabe – alcançarmos nossos objetivos profissionais AMANHÃ !

                                                                                                Fica a dica ;*

sábado, 8 de janeiro de 2011

Desabafo

Talvez seja inocência ou talvez seja burrice mesmo...
Não dá pra acreditar como eu me engano e me deixo ser enganada com tanta facilidade, não dá pra acreditar que eu me atiro assim de cabeça com as coisas, com as situações, com as pessoas... Eu –  infelizmente pra mim, pra eles nem tanto –  sou assim. Sou doce, sou meiga, sou sincera, sou amiga, sou verdadeira, eu choro de verdade quando tenho vontade, rio alto quando to afim, bato nas coisas e nas pessoas em um momento de raiva excessiva... Esse meu jeito acaba me tornando vulnerável às pessoas que fingem ser o que não são, que fingem gostar mesmo de mim, enquanto na verdade, só querem passar o tempo fazendo alguém de bobo e então, aqui estou eu.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Meu mundo

Quando tudo parece tão confuso, tão complicado demais, quando dá vontade de fugir... A gente precisa de uma fuga, de um refúgio.
O meu refúgio é o meu quarto, no qual eu esqueço de tudo à minha volta, esqueço das pessoas e vou para um mundo só meu, aquele em que ninguém mais pode entrar... Lá onde estamos apenas eu e os meus medos, minhas verdades, minhas mentiras, meus sonhos, certezas e dúvidas, minhas inseguranças... Enfim, meus pensamentos, meus sentimentos. Lá onde ninguém pode dar sua opinião desnecessária, ninguém pode interromper meus devaneios, ninguém pode criticar minhas decisões ou querer tomá-las por mim.
Nesse mundo só meu, eu tenho as minhas dúvidas, os meus problemas... Mas ao menos, eu posso tentar resolvê-los sem que ninguém interfira. Posso refletir sobre tudo e todos à minha volta, sem ser julgada e/ou analisada.
Às vezes dá vontade de ficar eternamente nesse mundo e fugir do mundo real que tem tanta energia negativa tentando me puxar para baixo, que me traz dor e sofrimento, que tem tanta falsidade, tantas pessoas que querem me fazer mal, que fingem ser o que não são...
Mas então eu acordo, algo infelizmente me tira desse sonho bom, desse mundo tão maravilhoso e só meu. É a tal da REALIDADE.

domingo, 2 de janeiro de 2011

Enfim, 2011

Chega ao fim o ano de 2010 e finalmente chega o novo ano, o tão esperado 2011.
E agora? Como vai ser esse novo ano? Devemos sonhar alto e acreditar que tudo pode acontecer ou devemos ir com calma e seguir em frente, com os pés no chão? Como saber se estamos cometendo os mesmos erros de 2010 ou se estamos tomando rumos diferentes? Como saber se devemos esperar, cheios de esperança, o máximo desse novo ano ou se não devemos esperar muita coisa, porque podemos nos surpreender de maneira negativa?
Perguntas difíceis, que cada um de nós pode responder de maneira diferente.
Mas também, isso é irrelevante. O importante mesmo é que a gente curta cada momento sem medo; que saibamos que o pensamento positivo sempre ajuda; que tenhamos aprendido com os nossos erros e tomar cuidado para não cometê-los novamente nesse novo ano; que sejamos fortes para não deixar que nada nos abale e seguir o nosso caminho, sempre de cabeça erguida...
Enfim, 2011 chegou e com ele trouxe muitas coisas que ainda estão para acontecer... Coisas boas, coisas ruins, coisas boas que pareciam ser ruins, coisas ruins que pareciam ser boas, pessoas que aparecem, amizades que se renovam, pessoas que se vão, surpresar desagradáveis ou não... Só depende de nós mesmos, como vamos encarar cada uma dessas coisas... Se com o pensamento positivo que falei ou sempre sendo negativos e atraindo sempre mais negatividade para nós mesmos.

Fica a Dica - Livros

  • Antes que o mundo acabe - Marcelo Carneiro da Cunha
  • A menina que roubava livros - Markus Zusak
  • Diário de uma paixão - Nicholas Sparks
  • O dia do Curinga - Jostein Gaarder
  • A festa no castelo - Moacyr Scliar
  • Quase memória - Carlos Heitor Cony
  • Nada de novo no front - Erich Maria Remarque
  • A breve segunda vida de Bree Tanner - Stephenie Meyer
  • Saga Crepúsculo - Stephenie Meyer
  • O morro dos ventos uivantes - Emily Bronte