segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Outra vez o amor

Sonhei com você. Acordei triste. Lembrando de tudo aquilo que passamos juntos e que foi deixado para trás...
Quanta saudade daqueles beijos, abraços, sorrisos, momentos tão bons. Tão intensos, tão perfeitos. A sua voz... Aquela voz que tantas vezes me disse o que eu queria ouvir, que me reconfortou quando precisei. Que me disse as palavras corretas nos momentos necessários.
Então olho para o lado, a dois centímetros de mim, o meu celular sob a cabeceira de cama. Fiquei olhando para ele por quase vinte minutos, completamente imersa em pensamentos...
Será que deveria ligar? Será que se eu ligasse você me atenderia? Será que você também sente saudades? Será que já não pensa mais em mim?
Tantas perguntas sem respostas... Borboletas em meu estômago me fizeram acreditar que você iria me atender, que sentia minha falta, que também queria ouvir minha voz.
Finalmente pego o celular, digito o seu número com a maior cautela possível, ainda indecisa. Termino de digitar o número. Ligo. As borboletas no meu estômago, quase saindo pela boca. O seu celular chama, chama, chama e chama novamente. Quando acredito que não irá me atender e vou apertar o botão “desligar”, o celular para com o som de “chamando”. Me encho de esperanças e espero. Então ouço a voz da secretária eletrônica me dizendo “o número chamado está desligado ou não pode...”, antes que ela terminasse a frase gravada, tiro o celular do ouvido.
Me senti tão tola. Senti um vazio imenso dentro de mim. De repente aquelas malditas borboletas que me fizeram tomar a decisão errada, vão embora. Tarde demais. Agora já me desiludi mais uma vez. Já acreditei mais uma vez em um tal de AMOR. O qual mais me feriu, do que me fez bem.
Sinto as lágrimas percorrendo as linhas do meu rosto. Sinto-me mais tola ainda. Tão inocente...
Outra vez o amor me prega uma peça. Outra vez o amor me fere com uma espada que corta meu peito de lado a lado. Mais uma vez o amor me trai.
Quantas vezes ainda, me deixarei levar por esse amor que só fere, só machuca?
TOLA. Apenas essa palavra vinha à minha mente. Fico por horas – ou segundos que pareceram tão longos a ponto de serem considerados horas – sentada em minha cama, com apenas essa palavra em minha mente. TOLA.

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  • A festa no castelo - Moacyr Scliar
  • Quase memória - Carlos Heitor Cony
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  • Saga Crepúsculo - Stephenie Meyer
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