Queria um mundo no qual as pessoas não dissessem “eu te amo” da boca pra fora. Queria um mundo onde preconceito fosse uma palavra desconhecida. Queria um mundo sem mentiras e falsidade. Queria um mundo onde amor e Deus não fossem coisas supérfluas e/ou motivo de piada.
Será que em algum lugar existe um mundo no qual amizade verdadeira exista e seja devidamente valorizada? Será que existe um mundo onde as pessoas só sorriam quando realmente tiverem vontade de sorrir? Será que existe um mundo onde as pessoas tenham mais – bem mais – motivos para sorrir do que para chorar? Será que existe um mundo onde a morte seja, comprovadamente, não o fim de uma vida, mas o começo de outra?
Será que um dia o nosso mundo pode se tornar um mundo, não necessariamente igual, mas ao menos parecido com esse mundo perfeito que tanto idealizo?
Quem somos nós? Terráqueos idiotas que não sabem o que sentem, o que fazem, o que querem. Humanos orgulhosos e estressados. Com vinte e quatro horas para fazer o que quiser, reclamam da falta de tempo. Oh, Deus. O que fazer com essa hipocrisia toda? Com esse mundo de mentiras e decepções. Esse mundo onde os bons são deixados para trás. Onde o certo é considerado inútil e o errado, a melhor forma de se chegar onde quer.
Queria, mais que tudo, que o mundo perfeito que idealizo fosse o meu mundo. Este mundo onde vivo e convivo com pessoas iguais a mim, porém tão diferentes...
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