quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

O Tempo

Faz algum tempo - um longo tempo, na verdade - que não escrevo nem uma frase em meu blog. Parei para pensar, "nossa, como eu ando sem tempo". Engraçado esse tal de tempo. Às vezes um dia passa com se fosse um mês, outras vezes como se fosse um minutinho apenas.
Me pergunto como é, de fato, contado o tempo. Esse negócio de segundos que formam minutos, que formam horas, que formam o dia... isso não existe. Ou melhor, até existe, porém é muito estranho, ele não sabe se os minutos são demorados ou se são rápidos... Pode até parecer maluquice minha, mas é verdade.
Tomo como exemplo a tal da "meia horinha". Se alguém me diz que em meia horinha vai ir na minha casa, me arrumo e dou uma organizada em tudo, assim, correndo. A tal da meia horinha passa voando. Agora, se eu chegar na parada do ônibus "meia horinha" mais tarde, perco o ônibus e chego atrasada no serviço. Chegar meia horinha atrasada no serviço é levar uma eternidade, se não avisar o chefe então, nossa... Certo estava Cazuza em dizer que o tempo não pára. Realmente, ele estava certo.
Será? Será mesmo que ele estava certo? Quer dizer... Pense numa daquelas tardes lindas, ensolaradas, aquela grama verdinha, um chimarrão, as árvores altas, balançando de leve com a brisa... Nessas tardes o tempo não passa. É a troca de uma letra por outra, repetida duas vezes, o que faz a grande diferença.
O que eu quero dizer com tudo isso? Bom, o tempo pode passar rápido, mediano ou lento. Isso é indiferente, somos nós quem decidimos. O tempo é só o resultado das nossas escolhas no decorrer do dia. Se formos bons administradores, conseguiremos tempo para tudo e mais um pouco. Se não formos, é trágico, mas teremos que nos redobrar para fazer o tal do tempo se multiplicar, caso contrário, estaremos sujeitos ao cansaço, às reclamações... Assim, o tal do tempo ganha de nós, nos deixando para trás.

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